Numa ensolarada tarde um sapo coaxava em um ribeirão tranquilamente. De súbito, o tempo virou e uma torrencial chuva caiu sobre a mata, e logo o ribeirão parecia virar mar. O sapo então refugiou-se em solo e avistou um terrível escorpião, que precisava atravessar a tempestade e o ribeirão. Ó nobre sapo, disse o artrópode, não me ajudaria nesta temível situação me amparando em suas costas? Para quê, respondeu o anfíbio, logo você me pica e ambos morremos afogados nesta calamitável enchente!! Não serei idiota a esse ponto coaxante amigo, veio o persuasivo invertebrado. Ambos então se lançaram na água, e logo veio a ferroada! Por que fez isso? -perguntou o sapo, traído. Não posso ir contra minha natureza, disse o escorpião.
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